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CONVIDADOS

O IV Simpósio REPENSANDO MITOS CONTEMPORÂNEOS do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, Instituto de Artes da Unicamp, foi planejado com o propósito de propiciar o diálogo entre artistas, professores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, dispostos a compartilhar entendimentos e experiências sobre a temática Artes Performativas e Formas de Vida: Caminhar, Cozinhar, Sonhar.

Daniel Tércio Ramos Guimarães (ULISBOA, POR)

Daniel Tércio é bacharel em Filosofia e Licenciado em Belas Artes, pós-graduado em História da Arte e Doutor em Motricidade Humana, Dança. É Professor Associado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e investigador do INET-md. Como membro da direção, coordena a seção do INET-md da Faculdade de Motricidade Humana, liderando o grupo de Estudos da Dança. Publicou mais de 20 artigos em periódicos especializados, como Performance Research (UK) e Repertório (Brasil). É autor de vários capítulos de livros, alguns dos quais em volumes publicados por editoras de prestígio como Peter Lang e SAGE. Como investigador principal coordenou o projeto "Dança Tecnologicamente Expandida" (TEDance) e atualmente coordena dois projetos: "Terpsicore", um arquivo sobre dança e artes performativas, e o projeto financiado pela FCT "Performance Tecnologicamente Expandida" (TEPe), este em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Também liderou dois projetos de intercâmbio com Universidades francesas. É autor de dois romances de ficção científica e de vários contos publicados por editoras portuguesas e brasileiras. Como crítico, os seus textos sobre dança aparecem regularmente na imprensa portuguesa desde 2004. Atualmente, os seus interesses vão da estética e história da dança aos estudos culturais, iconografia, tecnologias digitais e estudos da cidade.

NÚCLEO CAMINHAR

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Diego Alves Marques (UNICAMP, BR)

Performador, professor e pesquisador. Integrante do Coletivo Parabelo, onde investiga práticas performativas públicas na chave da arte como educação desde 2005, a partir da criação de aulas performáticas que testam o deslocamento de pedagogias da performance entre o âmbito do ensino de nível superior e básico público, bem como, da educação formal e não formal em espaços públicos da cidade de São Paulo, além de uma série de eventos artísticos e científicos em contextos nacionais e internacionais. Artista pesquisador convidado do Núcleo Artístico Vera Sala desde 2014. Bacharel em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC/SP com bolsa PROUNI (2014), Mestre em Artes pelo PPGA do IA-UNESP com bolsa CAPES (2017) e Doutor em Artes pelo PPGAC da ECA/USP com bolsa FAPESP (2022). Participou dos grupos de pesquisa: Grupo de Estudos da Performance na PUC/SP (2011-2014), Performatividades e Pedagogias no IA-UNESP (2015-2020), Laboratório de Dramaturgias do Corpo pelo na ECA/USP (2018-2022) e do corpo editorial das revistas Vértebo (2013-2014) e Aspas (2018-2019). Vencedor do prêmio FUNARTE Artes Cênicas na Rua (2012),  finalista do XXII Prêmio Arte na Escola (2021) e indicado ao Prêmio CAPES de Tese (2023). Atualmente realiza pós-doutorado pelo IA-UNICAMP.

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Marilia Ennes (UFRJ, BR)

Artista, sonhadora, pesquisadora e professora. Coordena ações artísticas e culturais desenvolvidas pela Cia ParaladosanjoS nas áreas de performance, teatro, circo e dança. Desde 2001, articula parcerias nacionais e internacionais para a realização de projetos artísticos e educativos tendo como eixo norteador, as práticas de convívio lúdico-expressivas junto a territórios específicos e a pesquisa cênica de linguagem híbrida. Realizou diversos projetos de montagem e circulação a partir de prêmios e editais públicos e privados. Professora assistente do departamento de Arte Corporal da UFRJ, responsável pelas disciplinas de produção cultural e linguagens híbridas (dança-teatro e dança e acrobacia). Co-diretora da Cia híbrida Comuni, que investiga a relação das danças urbanas em espaços não convencionais, como espaços públicos, meios de transporte, museus e etc. Coordenadora do grupo de estudos teia cultural, que trabalha como observatório e incubadora de produção cultural e vice-coordenadora do curso de bacharelado em dança. Doutora em Artes da Cena pela UNICAMP, desenvolve pesquisa acerca da relação entre errância e práticas imersivas de produção e criação artística, tendo como ponto de partida a investigação do espaço como elemento ativador de criações nas linguagens: site-specific e caminhada como prática estética. Bolsista Capes e Capes Print, realizou o doutorado-sanduíche no Núcleo CRIA do ISCTE (Lisboa). Mestre e Bacharel pela mesma universidade. Escritora colaboradora da revista inglesa Total Theatre.

NÚCLEO COZINHAR

Jorgge Menna Barreto (UCSC, EUA/BR)

Jorgge Menna Barreto, Ph.D. é artista e educador brasileiro, cuja prática e pesquisa se dedicam à arte site-specific há mais de 20 anos. Em 2014, trabalhou em um projeto de pesquisa de pós-doutorado na Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil, onde colaborou com um biólogo e um agrônomo para estudar as relações entre arte site-specific e agroecologia, focando em agroflorestas. Em 2020, completou uma segunda pesquisa de pós- doutorado na Liverpool John Moores University, Inglaterra, que deu origem ao trabalho que apresentou na Bienal de Liverpool de 2021. Menna Barreto aborda o site-specificity a partir de uma perspectiva crítica e sul-americana, dando aulas, palestras, e escrevendo extensivamente sobre o assunto. Traduziu múltiplos autores do inglês para o português brasileiro, incluindo Miwon Kwon, Rosalyn Deutsche, Hito Steyerl e Anna Tsing. Menna Barreto já participou de várias residências de arte, projetos e exposições na Europa, Estados Unidos e América Latina. Em 2016, participou da 32a Bienal de São Paulo com o premiado projeto Restauro: um restaurante pensado para funcionar com um complexo sistema de restauração ambiental em colaboração com assentamentos do Movimento dos Sem Terra [MST]. O projeto viajou para as Galerias Serpentine em Londres em 2017, onde a artista trabalhou com um especialista em matinhos comestíveis, uma ilustradora botânica e produtores orgânicos locais. Em 2020, como residente da Jan van Eyck Academie, Holanda, lançou um periódico chamado Enzyme em colaboração com Joélson Buggilla. Em Genebra, Suíça, tem colaborado com o MFA em Arte Socialmente Engajada na HEAD – Haute École d’Arts Appliqués, onde está trabalhando em um projeto de cooperação em ecopedagogia. Entre 2015 e 2021 foi professor no Departamento de Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atualmente é Assistant Professor no Departamento de Arte da UCSC (University of California Santa Cruz), onde também dá aulas no novo MFA em Arte Ambiental e Prática Social.

Natasha de Cortillas Diego (UDEC, CL)

Natascha de Cortillas Diego é, atualmente, professora de Artes Visuais da Universidad de Concepción - Chile, e desenvolve ações culinárias do ponto de vista das artes visuais, articulando sistemas de produção local, feiras livres e território. Formada em Artes Plásticas pela Universidad de Concepción e mestre em Arte Urbana pela UNAM, México. Participou de diversos encontros e exposições tanto no Chile como no exterior, e entre suas principais exposições e projetos temos: Sobremesa (2014), El banquete: ejercicio colaborativo en el contexto de la Residencia de Juan Castillo en Casa Poli. Coliumo (2014), 40 años Sur (2013), Food Culture: Miralda en Chile. Galeria Metropolitana, Santiago (2013), IV Bienal de Performance Deformes (2012), Concepción Rebelados, Antofagasta (2012), Desterritorialidades  Culinarias; Charquicán, Assunção, Paraguai (2010), Tomaticán ASAB,Colômbia (2011). Ejercicios de Colección, Pinacoteca Universidad de Concepción, Chile (2010). I Trienal de Chile, 8a Mesa de Artes Visuais, Animita, Concepción, Chile (2009). VI Bienal MNBA. Triatlón . Chile amasa su pan II. 2008. Bio-bio – Paraná; MACRO, Rosario, Argentina 2006; Performance: Desterritorialidades Culinarias del  MERCOSUR: Mote con Huesillos.2006. Bienal MERCOSUR. Performance: Desterritorialidades culinarias del MERCOSUR; La Cazuela, Porto Alegre, Brasil.2005. Calle y Umbral, Sentidos Gratis, Laboratório de Artes,Guimarães, Portugal 2004. 

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Erika Kobayashi (BR)

Atua como pesquisadora independente desde 2008, tendo iniciado sua investigação em corpo e movimento em 2013, ao realizar a Formação Intensiva Acompanhada (FIA) no c.e.m – centro em movimento (Lisboa, Portugal, 2015), sob a orientação da pesquisadora Sofia Neuparth. É praticante de cerimônia do chá na tradição Ueda Soko Ryu (2018 até o presente momento) e Urasenke (2011-2016) e faz parte do World Tea Gathering, grupo de artistas ativistas que promovem o espírito da cerimônia do chá no mundo contemporâneo. Desde 2020 vem se dedicando à pesquisa amar.ela, vasto projeto de investigação artística que, em 2022, contou com o apoio financeiro da Incubadora Dao e suporte de logística da Chá Camélia, centrado na documentação de movimentos da colheita, processamento, produção e preparação do chá verde. O projeto também inclui discussões políticas que refletem sobre a presença do corpo amarelo em cena por intermédio de uma arte tradicional elo com sua ancestralidade – nesse sentido, rejeita, cria, recria, fabula imagens e estereótipos – e tem disseminado informação sobre esses diversos aspectos por meio de uma lista de links que sustentam reflexões que geraram e fomentam a criação de pensamento de amar.ela. Entre 2011 e 2021 foi integrante do GEAA – Grupo de Estudos Artes Ásia, com professores, pesquisadores, artistas e estudantes vinculadas ao Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP, Centro de Estudos Japoneses da FFLCH-USP e História da Arte da Unifesp. Sua investigação artística mescla prática de presença em artes tradicionais japonesas (especialmente a cerimônia do chá), estudos do corpo por abordagens somáticas, escuta do tempo, relação do corpo com lugares, pessoas e escrita. Há quatro anos vem acompanhando a colheita e o processamento de chá verde em uma plantação biológica em Fornelo, Norte de Portugal, investigando movimentos que são realizados na transformação da folha em bebida, afinando a sensibilidade de aromas e texturas em diferentes etapas do processo e buscando expressar a essência da Camellia sinensis por uma abordagem estética, que também inclui a cerimônia do chá. Até 2019, integrou o coletivo Grupo de Estudos que realizava práticas documentais a partir de relações entre imagem, texto, corpo e espaço, e o Corpo_Cidade (atual USO), projeto de intervenção multidisciplinar que pesquisa a relação entre artes performativas e o cotidiano de áreas urbanas, sob a direção de André Capuano. 

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Alexis Milonopoulos (BR)

Cosmonautabanqueteirofarofeiro, Alexis vem saboreando o que mais a vida pode, pode ser e fa(s)er em (e como) meio e ingr[a]diente dessa farofa(da) cósmica que é viver. Fermento do Labora(t)erra[t](ó)rio pós-(in)disciplinar de pesquisa-invenção Cuí-Clareira e pesquisador-associado do Laboratorio articulador de Prácticas Transdisciplinares, Sensibles y Ecologicas (UNAL, Colômbia), do nodo Investigación-Creación y Ecología de Prácticas de la Red de Estudios de la Cultura Visual Abya Yala (Abya Yala) e do Grupo de Pesquisa Produção de Subjetividade, Arte, Corpo e Terapia Ocupacional (PACTO, FMUSP), vem semeando, cultivando e polinizando proposições, pala(vra)dares e e(u)cologias (d)e práticas co(m)dition-oriented que, tais como as [d]obras “Co(z)mos", “Com/er” e "Co.zinhar", oferendem, potencializem e amplifiquem ocasiõe(s)ituaçõesterr(a)tórios para o banquete da cri/atividade da vida, do vivo e do cosmos. Caipiradotôsertanejo (PPGSC-FMUSP), Alexis também vem experimentando (com [e n])as relações entre diferentes cosmovivências, cosmopolíticas e cosmonáuticas, distintos modos de experiênciapercepçãopensensação e de produçãoinvenção do céu/f, assim como de ar(te)rranias e ter(r)apêuticas que permitam re/selvagerizarmos nossas fomes, apetites, desejos e saúdes.

Lucila de Jesus (Instituto Sedes Sapientiae, BR)

Lucila de Jesus é psicóloga, psicanalista e pesquisadora junto aos povos indígenas. Possui graduação em Psicologia pela USP (1994), especialização em Psicologia da Saúde pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da UNIFESP/EPM (1997), mestrado em Saúde Pública pela USP (2007) e doutorado em Psicologia Social pela USP (2019). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, relação mãe-bebê, comunicações silenciosas, sonhos e saúde indígena. É membro do Espaço Potencial Winnicott no Instituto Sedes Sapientiae e professora do curso Winnicott: experiência e pensamento no mesmo instituto. É membro da Rede de atenção à pessoa indígena no Instituto de Psicologia da USP. Foi membro do subnúcleo Psicologia e Povos Indígenas do Núcleo Terra, Raça e Etnia do Conselho Regional de Psicologia/SP. Trabalha com a saúde dos povos indígenas desde 2005,  fez a pesquisa de mestrado na Casa do Indio de SP, discutindo o lugar do psicólogo no trabalho com os povos indígenas e a de doutorado junto aos Kamaiurá do Xingu, investigando suas concepções oníricas. Vem atendendo pessoas indígenas e trabalhando com rodas de sonhos. Publicou Na fronteira - das relações de cuidado em saúde indígena (Annablume/ Fapesp, 2011).

NÚCLEO SONHAR

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Francisco Huichaqueo Pérez (UDEC, CL)

Francisco Huichaqueo é artista visual, cineasta e docente da Escola de Artes da Universidade de Concepción, Chile. Licenciado em Artes Visuais (2002) pela Universidade do Chile, possui título em Pintura (2009) pela mesma universidade onde também foi professor, aprofundou seus estudos com Magister em Cine Documental pelo Instituto de Comunicação e Imagem da Universidade do Chile e Altos Estudos em Cinema,  pela Escuela Internacional de Cine Y Televisión, Antonio de los Baños, Cuba. Seu trabalho transita entre o pictórico e o digital, em torno dos temas que dizem respeito à sua linhagem mapuche, bem como do conflito entre este povo e o Estado chileno, desenvolvendo-os no formato de vídeo-instalação, documentário e filme-ensaio. Responsável, como curador, da Seção Primeiras Nações do Festival Internacional de Cinema de Valdivia, é curador e diretor da instalação permanente Wenu Pelon – Portal de Luz, inaugurada em 2016, no Museu de Artes Visuais (MAVI) de Santiago. Também em Santiago, foi Menção Honrosa 2017 no Encuentro de las Culturas, exposição de artes plásticas que reuniu artistas indígenas contemporâneos. Em seus filmes, Huichaqueo aborda a paisagem social, história, cultura e visão de mundo de seu povo. Seu trabalho audiovisual foi exibido em festivais internacionais de cinema indígena, como ImagineNATIVE em Toronto-Canadá, no Museu Arqueológico de Santiago-Chile, Museu do Índio Americano. Vem realizando residências de cinema e arte em Taiwan e na França. Seus trabalhos foram exibidos no Chile, França, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina e Bolívia. No contexto da turnê Warriache Exhibition, financiada pelo Ministério de Relações Exteriores do Chile, tem recebido diversos convites para falar sobre o processo de seu trabalho em centros culturais e espaços expositivos europeus. Como ativista da causa dos povos originários tem atuado intensamente no resgate de obras indígenas em diversos museus. website: https://www.huichaqueo.cl/

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Débora Zamarioli (BR)

Débora Zamarioli é atriz, educadora do movimento,  acupunturista e artista marcial. Dedica-se ao treino de Kung Fu há 16 anos, sendo instrutora há 8 anos. É professora do curso de artes cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. É autora do livro “Uma atriz em cultivo pelas artes marciais”, no qual reflete sobre as potencialidades de transformação física, mental, emocional e espiritual em seu  caminho cênico-marcial. Em continuidade com esta perspectiva, desenvolve a pesquisa pós-doutoral, no programa de pós-graduação em artes da cena da Unicamp, acerca da expressividade do corpo cênico através do diálogo com a filosofia taoista e a medicina tradicional chinesa, sob a supervisão/parceria com a profa. dra. Verônica Fabrini.

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